Resenha publicada no blog “Eu gosto de jogar”
“Grata foi a minha surpresa, em finalmente conseguir um tempo pra ler o Rosa Imortal , romance da minha amiga de longa data Tâni Falabello, eu a conheci pelo antigo LARP Curitiba By Night e La nos dividimos muitas experiências bacanas, jogando, viajando e conhecendo gente nova pelo Brasil todo. Toda essa bagagem a Tâni transformou em algo palpável, ao escrever seu livro!
Durante o último World RPG Fest, saí com vários tesouros e um deles foi o exemplar autografado pela minha amiga, e outras leituras mais técnicas me obrigaram a postergar a leitura do livro.
Eu vou iniciar a resenha com uma anotação que fiz sobre o livro já nos primeiros capítulos e então vou discorrer sobre isso, os principais personagens e em linhas gerais sobre a trama, em linhas bem gerais para que quem queira vir a ler possa ainda ser instigado a fazê-lo, mas sem perder a graça de descobrir os meandros que uma historia de vampiros precisa ter.
“O livro é escrito em capítulos curtos o que torna a leitura fácil rápida e agradável” Eu tomo notas sempre que estou lendo alguma coisa, a boa e velha memória nos trai a todo tempo e com algumas notas sobre os personagens ou cenários podemos nos avivar das cenas lidas com o espaço de tempo grande, o Rosa Imortal torna a leitura muito fácil, seus capítulos são curtos, geralmente uma ou duas paginas apenas e há um bailado entre os personagens que vão se alternando a fim de contar uma mesma historia de diferentes pontos de vista.
As personagens mais marcantes são mulheres, e muito embora tenhamos presente muitas variações na apresentação dos personagens masculinos, os que se destacam e ficam impressos na memória são os personagens femininos, este é um traço que comumente observo em escritoras, mas não é uma regra.
Para quem já jogou Vampiro a Máscara, a associação com os conhecidos clãs vampiríricos da Camarilla e parte de sua estrutura política ficam muito evidentes, traço que certamente Tani trouxe dos seus longos anos jogando RPG e LARP no velho mundo das trevas. Todavia para o leitor que esta adentrando no livro sem a o conhecimento prévio do jogo criado por Mark Rein·Hagen em 1990-92 há uma ambientação solida e de fácil entendimento.
Eu recomendo a leitura do Rosa Imortal tanto para fãs de Vampire The Masquerade, quanto para quem é apaixonado pelo mito do vampiro, certamente ambos irão se surpreender com a leitura.
Fica aqui o meu pedido para a Tâni Falabello, que caso ela tenha as fichas dos personagens do livro, eu gostaria muito de publicá-las para que o publico leitor pudesse usar o Rosa Imortal como mais um cenário possível dentro do Mundo das Trevas, utilizando o rico background apresentado no livro!”
Carlyle “Caco” Sguassabia
Narrador de RPG curitibano, um dos colunistas do blog “Eu gosto de jogar”