David Alpay é o novo Marte


E, com 75% dos votos dos fãs, David Alpay é o novo rosto para o intitulado Agente Marte do MI-6.

Mais um pouco de Marte para vocês…

“Ele tomou um dos pulsos da vampira e pressionou as unhas dos polegares, estranhamente longas e pontiagudas, contra a pele. Duas perfurações se abriram, jorrando sangue. Lambeu o líquido vermelho e viscoso, com expressão de prazer.
— Quem precisa de caninos? — murmurou, embriagando-se no sangue doce de Eileen.
— Então você não é um vampiro?
Marte parou de lamber o sangue e fechou a cara. Sem falar uma palavra, pegou uma banqueta e sentou-se próximo à maca, em uma altura que pudesse vê-la por inteiro. Ainda sério, ele começou.
— Se essa informação tanto te importa, Ariel, não, eu não sou um vampiro.
— Do que você me chamou?
Ele sorriu, satisfeito.
— Gosto da sua perspicácia. Eu te chamei pelo seu codinome de espiã, assim como gostaria que você me chamasse pelo meu, Marte.
Eileen arregalou os olhos, assustada, e exclamou.
— Quê? Marte está morto, há quase quarenta anos!
— Se dependesse do nosso querido Apolo, estaria mesmo. Fui enviado para investigar a vadia da embaixadora e quase morri nas mãos de Lawrence. Bryan nem sequer se deu ao trabalho de ver se eu tinha mesmo morrido. Claro, eu não era tão bom espião quanto Ariel ou Phantom, mas ainda assim estava me esforçando muito. Ele não sabe a dor que tive ao ficar pendurado na janela da casa dos Margon por tantas horas para obter as informações que ele queria.
Socou a mão na maca, com raiva. Ainda guardava uma profunda mágoa de seu antigo chefe. Continuou, vomitando as palavras.
— Foi quando percebi que era melhor trabalhar sozinho, sem chefe, para quem pagasse mais. Tornei-me free-lancer, fui agente duplo, até triplo, durante a Guerra Fria. Cheguei a ter sete passaportes diferentes. Sem estar vinculado ao MI-6, acumulei uma pequena fortuna e fui realmente um espião de verdade, já que lá eu era um mero agente para situações pequenas e não muito preocupantes.
— Não é verdade, você…
— Cale a boca! Você sequer desceu de seu posto de queridinha do Bryan, sempre se achou melhor que todos os outros lá dentro. Nunca quis conhecer os outros agentes, sempre grudada no Phantom de um lado para outro, toda convencida.
Eileen sentiu a verdade ferindo-a. Tudo o que Marte falava era real, nenhuma mentira. Ela e Jason tinham um péssimo comportamento em relação aos demais agentes do MI-6 e se achavam mesmo superiores pela amizade que cultivavam com Bryan.”


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